Discursos concurrentes que se convirtieron en rumores La cita como ejercicio de poder

Autores/as

Resumen

Tomando como referencia empírica la forma en que las instituciones de salud pública de Brasil reaccionaron ante la intensa ola de información no autorizada que se propagó durante la epidemia del virus zika y sus consecuencias neurológicas, de 2015 a 2016, el texto problematiza la denominación de discursos divergentes como “ rumores”. Apoyados en un referencial basado en la idea de la comunicación como mercado simbólico y en la nominación y modo de visibilidad como condición y modo de existencia pública, se discuten choques discursivos sobre algunos temas controvertidos, proponiendo el encuadre de “rumores” como discursos en competencia. . Su principal argumento es que el encuadre de estos discursos como rumores es una estrategia encaminada a su descalificación y que la práctica caracteriza una forma de ejercicio del poder discursivo identificado con núcleos que por alguna razón son considerados voces autorizadas en Ciencia y/o Salud. En cambio, reclama el reconocimiento de estos discursos como lugar de pluralidad de significados y de flujo de anhelos, expectativas y memorias sociales.

Palabras clave

comunicación y salud, rumores, zika, microcefalia

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

• Aguiar, R., Araujo, I.S. (2016). A mídia em meio às emergências do vírus Zika: questões
para o campo da comunicação e saúde. Revista Electrônica de Comunicação, Informação
e Inovação em Saúde, 10 (1). Recuperado de: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.
php/reciis/article/view/1088.
• American Press Institute. (2015). New fact-checking research: False information floods
Twitter; many Americans “confidently wrong”. Recuperado en: https://www.americanpressinstitute.
org/fact-checking-project/new-fact-checking-research-false-information-
floods-twitter-many-americans-confidently-wrong/.
• Araujo, I.S (2004). Mercado simbólico: um modelo de comunicação para políticas públicas.
Interface - Comunicação, Saúde e Educação , Botucatu, SP, v. 8/14, p. 165-178, 2004.
• Araujo, I., Aguiar, R. (2017). O vírus Zika e a circulação dos sentidos: entre limites e ressonâncias, apontamentos para uma pauta de pesquisa. In Castro, P.C. (Org.). A circulação
discursiva: entre produção e reconhecimento. Maceió: EDUFAL.
• Araujo, I.S., Cardoso, J.M. (2007). Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
• Bakhtin, M. (2006). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC.
• Bourdieu, P. (2011). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
• Cardoso, J., Vaz, P. (2014). O drama epidêmico da dengue: causas, sofrimento e responsabilidades
no Jornal Nacional (1986-2008). Revista Eco-Pós, 17, 1-13.
• Estratégia de Resposta ao Vírus Zika e Combate ao Mosquito Transmissor. (2016). Recuperado
en http://www.casacivil.gov.br/.arquivos/estrategia-de-resposta-ao-virus-zika.pdf.
• Garcia, M. P. (2017). Disseram por aí: deu Zika na rede- rumors e produção de sentidos
sobre a epidemia del zika e Microcefalia nas redes sociais (Dissertación de maestría, Instituto
de Informação e Comunicação Tecnológica em Saúde–Icict/Ficoruz, Rio de Janeiro,
Brasil).
• Manso, B.L.C. A comunicação pública da ciência à luz da ciência aberta: repensando o
cidadão como sujeito informacional. XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da
Informação. João Pessoa (PB), 26 a 30 de outubro de 2015.
• Orlandi, E.P. (2010). As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas: Editora
Unicamp.
• ________________. (2012). Rumors e silêncios: os trajetos dos sentidos, os percursos do
dizer. In Orlando, E.P., Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas:
Pontes.
• Pinto, M. J. (1994). As marcas linguísticas da enunciação: esboço de uma gramática enunciativa
do português. Rio de Janeiro: Numen.
• Monteiro, G. F. (2007). A singularidade da comunicação pública. In Duarte, J. (Org.), Comunicação
Pública: Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público. São Paulo: Atlas.
• Malinverni, C. (2017). Uma epizootia, duas notícias: a febre amarela como epidemia e como
não epidemia. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, 11
(2). Recuperado en https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1339.
• Sá, N. (2015). Uma em cada 4 notícias publicadas no Twitter é falsa. Folha de S. Paulo.
Recuperado de http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/06/1645466-uma-em-cada-
4-noticias-no-twitter-e-falsa.shtml. 20/6/15.
• Sharma, M., Yadav, K., Yadav. N., Ferdinand, K. C. (2017). Zika virus pandemic: analysis of
Facebook as a social media health information platform. American Journal of Infection
Control, 45 (3), 301- 302.
• Verón, E. (1980). A produção do sentido. São Paulo: Cultrix.
• _______ (2003). Fragmentos de um tecido. São Leopoldo: Ed. Unisinos.
• Wellcome Trust. (2016). Statement on Data Sharing in Public Health Emergencies. Recuperado
en https://wellcome.ac.uk/press-release/global-scientific-community-commits-
sharing-data-zika.

Biografía del autor/a

Inesita Soares de Araujo, Fundación Científica y Tecnológica Oswaldo Cruz

El investigador principal. Laboratorio de Investigación en Comunicación y Salud del Instituto de Comunicación e Información Científica y Tecnológica Fundación Oswaldo Cruz Brasil

Raquel Aguiar, Fundación Científica y Tecnológica Oswaldo Cruz

Coordinadora de Comunicación Social del Instituto Oswaldo Cruz

DOI

https://doi.org/10.33115/udg_bib/cp.v7i13.22001

Publicado

2018-05-25

Cómo citar

Soares de Araujo, I., & Aguiar, R. (2018). Discursos concurrentes que se convirtieron en rumores La cita como ejercicio de poder. Communication Papers. Media Literacy and Gender Studies., 7(13), 197–216. https://doi.org/10.33115/udg_bib/cp.v7i13.22001

Número

Sección

Assaigs